quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O QUE VÃO SE TORNAR AS CONSCIÊNCIAS QUE, HOJE, NÃO ACREDITAM NESTA RUPTURA? - ANAEL - A QUESTÃ



 
 
 
 
O que vão se tornar as consciências que,
hoje, não acreditam nesta ruptura,
que acreditam em um outro tempo a vir?
 
Bem amado, eu bem expressei o fato como a manifestação da consciência, e não a manifestação de uma crença, qualquer que seja.
 
Não é questão de acreditar em um fim ou em uma perenidade, é questão de viver, no interior da sua carne e no Interior da sua Consciência, esse processo de fim.

Se ele não for vivenciado, no momento atual, e se ele não for vivenciado, no momento da realização da Promessa e do Juramento do retorno da Luz, então (isso corresponde à sua interrogação), ser-lhe-á feito, e será feito aos seus Irmãos e Irmãs humanos, exatamente, segundo a sua vivência e segundo as suas crenças.

Dessa maneira, existem, efetivamente, diferentes futuros possíveis e potenciais.

Conforme o que lhes foi enunciado desde o início das Núpcias Celestes: ser-lhes-á feito muito exatamente segundo a sua Vibração, segundo a sua Consciência, e segundo o que vocês criaram no Interior desta dita Consciência.

Que é totalmente independente do que vocês esperam, ou do que vocês criaram, na superfície deste mundo.

A característica do confinamento (além das leis eletromagnéticas, gravitacionais, que ali regeram) é, sobretudo, para vocês, marcada, no nível da consciência, como a capacidade para viver a Dissolução dos Elementos (ou não): a crença nada tem a ver com isso.

Isso foi expresso, há muitos anos, pelo Comandante dos Anciãos a propósito de duas humanidades (ndr: ver em particular, sobre esse tema, as intervenções de O.M. AÏVANHOV de 21 de outubro e de 29 de novembro de 2010).

Essas duas humanidades são apenas o reflexo da sua própria atualização de progressão, em função das circunstâncias coletivas.

Do mesmo modo que aquele que deixa este corpo, para encontrar-se do outro lado da matriz, confinado e prisioneiro no astral (como esse foi o caso até agora), era visto encontrando seres de luz que lhe diziam que ele devia se encarnar, para completar uma evolução ou para criar condições permanentes de encarnação.

Isso terminou: aqueles que deixam este plano, agora (e desde, eu diria, o início das Núpcias Celestes), não têm mais necessidade de viver o astral (que vocês nomeiam: “do outro lado”, ou seja, os mundos intermediários).

Eles se encontram na posição que vocês chamam de estase, de Beatitude, até o momento da Liberação final da Terra.

Naturalmente, cada um de vocês considera, segundo a sua própria consciência, o futuro deste mundo.

Aquele que é Absoluto não pode ser referido, de maneira alguma, pelo futuro de qualquer mundo, seja qual for, em qualquer Dimensão que for.

Entretanto, a reativação de alguns Pilares, de algumas ancoragens de Luz, permitiu, no nível coletivo e individual, dirigir-se para o Si, para a Unidade, e talvez transcender esta Unidade, para viver a Eternidade além do Si.

Deste modo, quaisquer que sejam as circunstâncias da Luz, qualquer que seja o desenrolar do impacto da Luz (na sua Revelação final, total, e irreversível), cada um será exatamente confrontado com tudo o que ele criou, segundo os seus desejos.

Não como uma retribuição, no sentido kármico, mas como a expressão da maior das Liberdades, Total e Infinita, da própria Consciência, e não mais tributária de qualquer karma, de qualquer evolução, ou de alguma experiência visando obter uma melhoria (qualquer que seja) ou uma evolução (qualquer que seja).

A evolução apenas se refere aos mundos da personalidade a aos mundos da alma.

Na medida em que isso é levado a desaparecer, na totalidade, não há mais motivo para se preocupar com o que quer que seja.

Isso contribui para o que repetem a vocês alguns Anciãos, desde agora vários meses, com relação ao fato de permanecer Tranquilo.

Permanecer Tranquilo não é, ainda uma vez, qualquer atitude de passividade ou, ainda menos, de resignação.

A melhor maneira que vocês têm, hoje, de viver o que vocês têm que viver é, justamente, deixar a Luz revelar-se em vocês, e se estabelecer.

Não são vocês que estabelecem a Luz, foram vocês, que ancoraram a Luz, foram vocês que semearam a Luz, e são vocês que, pela Transparência à Luz, permitem a Liberação da Terra.

Do mesmo modo que quando vocês estão na prisão, quando vocês são liberados, se lhes derem uma data de liberação, vocês giram em círculo na prisão, com impaciência, raiva, ou mesmo exageração dos estados emocionais e mentais.

A partir do momento em que vocês Revelam, por vocês mesmos, pelo Abandono do Si, o que vocês São, na Eternidade, não se coloca mais a mínima questão referente à eventualidade do que quer que seja mais senão do que vocês São.

Dessa maneira, então, o caminho das duas humanidades desenha-se de maneira cada vez mais clara.

Aqueles que não veem, porque eles não Vibram a Consciência no nível dos chakras (centros de Luz, lâmpadas de Luz), que não vivenciaram a Liberação pela Onda da Vida, nem pelo Canal Mariano, nem pelo desenvolvimento do Coração Ascensional, estão talvez inseridos em cenários de medos, algumas vezes muito antigos, ligados aos hábitos e aos apegos.

Tudo isso é perfeitamente conhecido em uma série de ensinamentos e de experiências possíveis, tanto no que são nomeados os princípios da Advaita Vedanta, como em alguns soufis, ou ainda em alguns grupos místicos cuja finalidade é a Liberação da Ilusão.

Enquanto vocês considerarem que este mundo é válido e valioso, e que ele pode melhorar, de uma maneira ou de outra, vocês são tributários, aí também, das leis deste mundo.

A Liberdade não se importa com as leis deste mundo.

A Liberdade não se importa com qualquer evolução espiritual, que apenas irá sempre se referir à personalidade e à alma, e em caso algum, ao que vocês São, que jamais se encarnou, que jamais vivenciou, e que não se importa com qualquer circunstância, de um Universo ou de um Centro Galáctico.

Isso se junta ao que foi expresso, há vários anos, com relação à Verdade Absoluta e à verdade relativa (ndr: ver as intervenções de ANAEL de 10 de agosto e de 13 de agosto de 2010).

Aquele que vive a verdade relativa não sabe que ele vive uma verdade relativa, que se aplica unicamente ao seu campo de consciência, ao seu campo de experiência, ao seu campo de percepção, e também ao seu campo de crenças.
 
Além desta experiência, aquele que penetra a Última Presença, a etapa final do Si, ou que se estabelece além de todo estado, em meio ao Parabrahman ou no Absoluto, não se importa com esses referimentos a uma evolução, a qualquer melhoria, ou a qualquer transformação, já que ele está definitivamente Liberado da ilusão. 
 
 
Arcanjo Anael
24-11-2012
 

Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução para o português: Zulma Peixinho
via:
http://portaldosanjos.ning.com

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